ChatGPT: Uma Máquina de Mimicar a Inteligência Humana ou uma Inteligência Artificial Capaz de Interpretar Textos com Originalidade

Olá, Francisco Lima aqui no teclado!


Tenho trazido para vocês algumas de minhas interações com o ChatGPT. Para mim, é irrelevante ficar comparando o conhecimento do humano X conhecimento desse modelo de linguagem, meramente para apontar se ele é inteligente mesmo ou se, o sendo, ele é mais que o ser humano.

Penso ser mais importante aprender como ele aprende, como obter dele melhores respostas às questões mais importantes de nosso cotidiano e que nos possam beneficiar, caso alcançadas.

Assim, tenho buscado conversar com o ChatGPT de maneira cordial e respeitosa, como um modo de cumprimentar e respeitar aqueles que o desenvolveram e que tanto tempo se dedicaram para que hoje possamos fazer uso dessa elegante ferramenta produzida pela capacidade e energia humanas.

Nem por isso, deixo de buscar ser rigoroso e provocativo em minhas inteirações.

Desta feita, coloquei o ChatGPT para interpretar algo que escrevi nos anos iniciais de minha graduação em Psicologia e que em 2007 acrescentei à bibliografia da disciplina de nome “INDIVIDUALIDADE E FORMAÇÃO”, a qual eu ministrava no curso de pós-graduação em educação da Universidade Federal de Pernambuco.

Na época, o texto apresentado aos estudantes ainda trazia o título que usei na primeira versão de meus escritos: “Ponto Energético”. Pouco mudei do texto original para essas aulas e muito me “agradei” vendo o empenho dos alunos em entender, analisar e discutir a matéria que incluía, também, “o gato de Schrödinger”.

O gato de Schrödinger, proposto em 1935 pelo físico austríaco Erwin Schrödinger (1887-1961),  é um experimento mental, uma proposição teórica para ilustrar um conceito físico que relaciona uma das interpretações da física quântica com exemplos do cotidiano.

Em minhas aulas, mostrava como se poderia usar esse conceito na avaliação dos alunos, na correção das provas.

O texto de minha autoria vinha para exemplificar, como, ao investigar, podemos chegar a explicações que antes pareciam inexistentes. Também para mostrar que o conhecimento não é algo dado ou ingênito, foi construído, é construído na interação com o outro, seja esse outro conhecido ou não, esteja o outro presente ou não.

Nessa linha de sentido, o conhecimento do outro só estará lá no outro, se interagirmos com esse outro, e o outro, conosco. O conhecimento não é colocado por nós no outro; não é resultado garantido de nossa ação de ensino coletivo, nem mesmo individual.

Bem, desta vez foi o tema de meu escrito que apresentei ao ChatGPT para uma conversa, a qual se mostrou intrigante e instrutiva, como veremos.

Inicialmente, queria apenas que ele traduzisse. Eu tinha a intenção de investigar a capacidade de tradução científica. Queria saber como podemos obter dele a melhor tradução de um texto.

Ora, que tal solicitar a tradução de algo que não fora traduzido, de que não se tinha conhecimento? Pensei.

Entretanto, ao receber a tradução, tive outra ideia e me dediquei a ela, não me detendo a ler naquele momento o que o GPT produziu.

Aqui e agora, apresento o resultado de minha inteiração com ele no contexto de meu escrito, portanto, talvez com uma mostra da própria teoria. Esta, porém, não lhes trago hoje, pelo menos não na íntegra.

Todavia, o que o ChatGPT interpreta dela é suficiente, creio, para que ilustremos a capacidade mostrada por essa, assim chamada Inteligência Artificial.

O que posso adiantar é que o GPT apresentou melhor entendimento do que outros a quem deixei ler meus escritos.

E como ele o fez me impressionou verdadeiramente.

Portanto, ao escrever este post pensem que ele também poderia ter sido intitulado de “Deslocamento de Energia Fragmentada: uma aplicação na triangulação de eventos sociais”, na interpretação do ChatGPT, pois em grande parte é disso que este post se trata.

Em tempo: com o passar dos anos, depois da escrita de meu texto, nunca publicado, alterei algumas descrições, já que a nomenclatura emprestada da biologia não dava conta sozinha de exprimir os conceitos com os quais eu trabalhava.

User
Com pelo menos 3000 palavras em português, apresente os principais conceitos que o autor constrói.

ChatGPT
O texto do autor Francisco J. Lima, intitulado “Deslocamento de Energia Fragmentada: Uma aplicação na Triangulação de eventos sociais”, apresenta uma série de conceitos complexos e intricados. A seguir, destacaremos os principais conceitos construídos pelo autor em sua obra, expandindo-os e contextualizando-os dentro da estrutura maior do texto.

Deslocamento de Energia Fragmentada (DEF):

este conceito parece ser o núcleo da teoria de Lima. O DEF é descrito como uma unidade ou um conjunto de energia que é dinâmico, mutável e pode se manifestar em vários campos energéticos. O conceito é dividido em três formas: endógena, exógena e intersticial.

  • DEF Endógeno: Refere-se às manifestações internas elétricas, químicas, psíquicas e mentais que interferem entre si e consigo mesmas.
  • DEF Exógeno: Representa um conjunto de recepções e retransmissões energéticas que transmitem informações para dentro do campo energético “livre”. É um mecanismo de captação, transmissão e filtro de mensagens.
  • DEF Intersticial: Este é o mensageiro flutuante entre o DEF endógeno e exógeno. É o DEF em sua forma mais rudimentar, operando tanto dentro quanto fora do organismo.

Triangulação: Este é um elemento fundamental da teoria de Lima. A triangulação é um método para interpretar e entender o DEF e suas interações. É como se estivéssemos traçando linhas entre diferentes pontos de energia para entender melhor suas relações e influências mútuas. Lima sugere que a triangulação pode ser usada para analisar eventos sociais, procurando padrões e relações no comportamento energético.

Interferência e “Interchangeability”: Lima enfatiza a ideia de que os diferentes tipos de DEF interferem uns com os outros. Há uma troca constante de energia e influência entre eles, e essa “interchangeability” é um aspecto fundamental do sistema.

Organismo Livre e Ativo: O organismo livre refere-se ao estado em que o DEF pode flutuar sem restrições, enquanto o organismo ativo se refere a um estado em que o DEF está em ação. Lima sugere que a observação de um organismo livre pode transformá-lo em um organismo ativo.

Atividade Pura: Este é um estado idealizado de energia, no qual ela existe antes de entrar em contato com um organismo livre. Lima sugere que a atividade pura só pode ocorrer na entrada ou na saída de um campo energético.

Tempo e Espaço: O conceito de tempo é importante na teoria de Lima, especialmente em relação à atividade pura. Ele sugere que o tempo em que uma atividade pura flutua é indefinido e praticamente incomensurável.

Triangulação Dupla: Este parece ser um conceito mais avançado da teoria de Lima. Ele sugere que, em uma triangulação dupla, haverá vários campos de triangulação, dependendo do tratamento dado.

Homo-nostalgismo: Este conceito não é claramente definido no trecho fornecido.

Por fim, vale ressaltar que a teoria de Lima é bastante complexa

É notável como o ChatGPT extrai informações relevantes do texto. Pensemos juntos?

Ao lermos um texto, o que nele nos diz que um dado trecho é importante, interessante, digno de destacarmos?  Será que é o texto que nos diz, ou seremos nós que “opinamos” no texto, dizendo que tal trecho deve ser ressaltado, passado à frente, colocado à discussão etc.?

O texto em si, ali na estante, no site, na lousa, não é mais que um organismo livre; é e não é, naquilo que pode ser ou que já foi, quando escrito.

Entretanto, quando atuamos sobre ele (entramos em contato com ele), o texto cria vida, passa a ser, ser o que é e o que pode ser.

O ChatGPT, ao responder meu “prompt”, fez o texto tornar-se vivo, dando a ele uma possibilidade dentre as inúmeras possibilidades de vida que o texto pode ter.  E a vida que ele deu ao texto me permite dizer que corresponde muito proximamente ao que o texto dita.

Mas, a questão persiste: ele escolheu os trechos porque o texto efetivamente diz que são esses os trechos a serem destacados, ou ele os escolheu intencionalmente, deixando de fora outros trechos, quiçá importantes, relevantes, necessários?

Quando respondemos à semelhantes tarefas, o que fazemos? Como fazemos?

Mais, se ele deixou algo de fora, terá sido por que foi desleixado, descuidado, ou por que apenas não entendeu e achou melhor não falar nada sobre aquilo?

Ficam aí as perguntas para que reflitamos. Talvez você queira comentá-las na área de comentário. Eu ficaria muito interessado em ler suas opiniões, seus comentários a respeito desse assunto.

Mas, continuemos a conversar com o ChatGPT sobre o texto “Deslocamento de Energia Fragmentada: uma aplicação na triangulação de eventos sociais”.

User
Que entendimento você alcança do conceito de Lima para Homo-nostalgismo? Faça uma relação com o conceito de atividade pura?

ChatGPT
Infelizmente, sem o texto específico de Francisco J. Lima para análise, a explicação completa do conceito de “Homo-nostalgismo” é desafiadora, pois esse termo não é um conceito amplamente reconhecido ou definido na literatura acadêmica até a minha última atualização em setembro de 2021. No entanto, posso fornecer uma interpretação baseada nas palavras que compõem o termo.

“Homo-nostalgismo” parece ser uma combinação de “homo” – uma palavra latina que significa “humano” – e “nostalgia” – um termo que descreve um sentimento de saudade ou desejo por um tempo ou lugar passado. Assim, “Homo-nostalgismo” poderia se referir a uma sensação de saudade que é inerente à condição humana, ou talvez a um desejo de retornar a um estado mais primitivo ou fundamental da humanidade.

Relacionando esse conceito com a “Atividade Pura” mencionada por Lima, podemos especular que a “Atividade Pura” se refira a um estado de energia pré-interferência ou pré-influência, um estado original ou primordial de existência energética. Se considerarmos isso, o “Homo-nostalgismo” pode ser interpretado como um anseio humano de retornar a esse estado primordial de energia – um desejo de se reconectar com a “Atividade Pura”.

Essa conexão entre “Homo-nostalgismo” e “Atividade Pura” também poderia representar uma crítica à complexidade e ao ritmo acelerado da vida moderna, sugerindo que há um desejo intrínseco nos seres humanos de voltar a um estado mais simples e mais autêntico de existência.

Por fim, é importante notar que esta é apenas uma interpretação baseada em conjecturas e na análise das palavras que compõem o termo “Homo-nostalgismo”. A explicação definitiva do que Lima quis dizer com “Homo-nostalgismo” e sua relação com a “Atividade Pura” só poderia ser fornecida pelo próprio autor, ou por meio de uma análise detalhada do texto em que esses termos são usados.

Nesta difícil tarefa dada ao ChatGPT, ele se sai ainda mais surpreendentemente bem, uma vez que tem pouco subsídio para trabalhar. O texto que apresentei a ele apenas menciona de passagem o conceito que só vai ser trabalhado mais tarde, em texto ao qual ele não teve acesso.

É de se notar, também, que ele afirma não ter conhecimento do conceito em outra literatura com a qual tenha sido treinado. Penso que nem poderia.

Não obstante, ele analisa o léxico, que se aproxima muito do conceito como deve ser entendido.

Para esclarecer, quero dizer que o trecho que transcrevo a seguir não mantém relação com o conceito, embora tenha sido um bom exercício de raciocínio:

“Relacionando esse conceito com a Atividade Pura mencionada por Lima, podemos especular que a Atividade Pura se refira a um estado de energia pré-interferência ou pré-influência, um estado original ou primordial de existência energética. Se considerarmos isso, o Homo-nostalgismo pode ser interpretado como um anseio humano de retornar a esse estado primordial de energia – um desejo de se reconectar com a Atividade Pura”.

Essa conexão entre Homo-nostalgismo e Atividade Pura também poderia representar uma crítica à complexidade e ao ritmo acelerado da vida moderna, sugerindo que há um desejo intrínseco nos seres humanos de voltar a um estado mais simples e mais autêntico de existência”.

O conceito se remete ao fato de o ser humano constantemente recorrer ao passado para fazer sentido do presente e vislumbrar o futuro. E ele faz isso não só por uma questão de resgate de memória, mas também no resgate de sentimento que o possa sustentar nas decisões e construções de hoje.

Não estendendo aqui, uma vez que este não é o objetivo. Mas como ilustração, imagine que você veja na televisão ou em algum canal no Youtube o nome da cidade em que você nasceu, passou lá sua infância, uma boa e feliz infância.

Ao ver esse nome, você não só lembra da cidade enquanto lugar geográfico, mas também daquilo que lhe afetou enquanto vivia lá. Você atualiza tudo isso em uma experiência que se torna presente. Aí, talvez você sorria, ria, chore, sinta saudades e até planeje ir visitar a cidade no futuro.

Ocorre que a homonostalgia não se dá apenas quando algo nos vem à memória, quando algo nos desperta a memória. É um mecanismo operativo humano.

A resposta do ChatGPT alcança essa dimensão, e isso é de se fazer nota.

Seguindo, eu complico um pouco mais a vida ((vida?)) do GPT.

User
Lima afirma que a energia desprendida de algo, uma frase dita, por exemplo, pode ser capturada por outro em tempo futuro, desde que haja a condição para isso. Assim, tempo não é impedimento para que um organismo venha a ser influenciado pela aquela energia. Que entendimento você tira disso, considerando o texto apresentado anteriormente? Faça uma explanação pormenorizada e referenciada no texto, por favor?

 ChatGPT
Francisco J. Lima parece estar explorando um conceito muito interessante aqui, ligado à noção de transmissão de energia e influência através do tempo e espaço. No exemplo dado, ele sugere que a energia desprendida de uma frase dita pode ser capturada por outro organismo em um tempo futuro, contanto que as condições certas estejam presentes. Esse conceito parece desafiar nossas noções convencionais de causalidade e linearidade temporal.

Para começar, é útil entender que tudo no universo é composto de energia, incluindo nossas palavras e pensamentos. Isso é corroborado pela física quântica, que nos diz que tudo no universo é energia em diferentes estados de vibração. Portanto, a ideia de que a energia de uma frase dita pode influenciar outro organismo não é inerentemente implausível do ponto de vista científico.

Lima parece estar sugerindo que a energia liberada por uma ação – neste caso, uma frase dita – não está confinada ao momento e ao lugar em que foi liberada. Em vez disso, essa energia pode continuar a existir e a exercer influência muito tempo depois, e em um lugar muito diferente de onde foi originalmente liberada. Isso é consistente com a noção de que a energia não pode ser criada ou destruída, apenas transformada ou transferida.

No entanto, a ideia de que essa energia pode ser “capturada” por outro organismo em um tempo futuro requer um pouco mais de exploração. Aqui, Lima parece estar invocando um conceito que vai além da física quântica convencional e entra no reino da metafísica ou até mesmo do espiritual. Ele está sugerindo que existe uma espécie de “ressonância” entre diferentes organismos, de modo que um organismo pode ser sensível à energia liberada por outro, mesmo muito tempo depois e independentemente da distância.

Isso parece ter implicações significativas para a maneira como entendemos a interação e a comunicação humanas. Sugeriria que nossas ações e palavras podem ter um impacto muito maior e mais duradouro do que normalmente percebemos, e que esse impacto pode ser sentido mesmo muito tempo depois e muito longe do local original da ação ou declaração.

Relacionando isso com o conceito de “Homo-nostalgismo” e “Atividade Pura”, poderíamos especular que Lima está sugerindo que há uma conexão fundamental entre todos os seres humanos, e que essa conexão é mediada pela energia que liberamos. Isso poderia explicar a sensação de nostalgia ou desejo de retornar a um estado mais primitivo ou fundamental da humanidade – pode ser uma resposta à energia liberada por outros humanos em tempos passados, que ainda ressoa conosco hoje.

Novamente, é importante salientar que esta é apenas uma interpretação baseada na informação disponível. A explicação completa e precisa desses conceitos complexos provavelmente exigiria uma análise muito mais detalhada do trabalho de Lima. Além disso, essas ideias estão na vanguarda do pensamento filosófico e científico, e como tal, podem ser objeto de debate e interpretação.

Esta resposta do ChatGPT sozinha daria um post, e ele não seria curto. O GPT consegue fazer relações importantes e pertinentes no sentido da teoria proposta.

Eu mudaria, no entanto, o tempo verbal neste trecho escrito por ele: “Sugeriria que nossas ações e palavras podem ter um impacto muito maior e mais duradouro do que normalmente percebemos, e que esse impacto pode ser sentido mesmo muito tempo depois e muito longe do local original da ação ou declaração”.

Sim, é isso que o texto apresentado sugere.

Agora, é interessante ver como ele usa a língua portuguesa para dizer de uma maneira mais branda e educada que a teoria apresentada é passível de debate, discussão, questionamento: “A explicação completa e precisa desses conceitos complexos provavelmente exigiria uma análise muito mais detalhada do trabalho de Lima. Além disso, essas ideias estão na vanguarda do pensamento filosófico e científico, e como tal, podem ser objeto de debate e interpretação” (Grifos nossos).

User
Suas conjecturas estão muito bem sintonizadas com o texto de Lima. Entretanto, o autor não considera que isso tenha relação com a espiritualidade ou outra vertente do tipo. Por outro lado, ele se refere à captura da energia, ou parte dela, pelo próprio fato de que capturamos e transformamos energia o tempo todo: energia daquilo que vemos, tocamos, ouvimos, cheiramos etc. Nem toda energia com a qual interagimos, contudo, temos consciência dela. Por isso podemos interagir com um fragmento de energia desprendida por outro organismo em outro local e tempo. Será que esse conceito poderia estar relacionado à produção ou criação das ideias? Daquele sentimento para com outro, sem que nos demos conta de onde veio, como surgiu? Apresente suas conjecturas e relação metafísica ou com a física quântica sobre as quais o autor se inspira. Por favor apresente sua compreensão pormenorizadamente?

ChatGPT
Francisco J. Lima parece estar explorando um conceito de interação energética que, embora não diretamente ligado à espiritualidade, certamente tem implicações que transcendem nossa compreensão comum das leis da física. Seu entendimento de que energia é capturada e transformada constantemente por nós – seja através do que vemos, tocamos, ouvimos, cheiramos etc. – é um reconhecimento de que estamos em constante interação com o mundo ao nosso redor, trocando energia de maneira contínua.

O conceito de que podemos interagir com um fragmento de energia liberada por outro organismo em outro local e tempo é fascinante e parece sugerir uma perspectiva quase quântica de tempo e espaço. Na física quântica, há uma noção conhecida como “entrelaçamento quântico”, onde duas partículas podem se tornar entrelaçadas de tal maneira que a alteração no estado de uma partícula instantaneamente afeta a outra, independentemente da distância. Embora essa seja uma dinâmica observada no nível subatômico, a ideia de Lima poderia ser uma espécie de reflexo macroscópico dessa realidade quântica, sugerindo que a energia liberada por um organismo em um ponto no tempo e espaço pode influenciar outro organismo em um momento e local diferentes.

Esse conceito também tem potencial para dar uma nova luz sobre a natureza das ideias e da criatividade. Poderíamos ver ideias como “energia transformada”, onde a “energia” capturada de nossas interações e experiências é transformada em algo novo e original – uma ideia. Isso poderia explicar por que ideias e insights muitas vezes parecem surgir “do nada”, ou quando não estamos ativamente tentando pensar em algo. Pode ser que a “energia” que estamos capturando e transformando seja de fontes das quais não estamos conscientes – seja de nossas próprias experiências passadas, de outras pessoas, ou até mesmo de fontes mais esotéricas.

A noção de sentimentos que surgem sem uma origem clara também pode ser vista através dessa lente. Pode ser que esses sentimentos sejam o resultado da “energia” que estamos capturando e transformando, sem necessariamente ter consciência do processo. Isso pode explicar a sensação ocasional de “deja vu”, ou a sensação inexplicável de familiaridade com um lugar ou pessoa que nunca encontramos antes.

No entanto, é importante notar que essas são conjecturas baseadas na interpretação do conceito de Lima. A natureza exata de suas ideias e a extensão total de suas implicações seriam melhor exploradas através de uma leitura mais aprofundada e contextual de seu trabalho. Além disso, embora essas ideias possam ser inspiradas ou paralelas a certos conceitos na física quântica, a aplicação desses conceitos fora de seu contexto científico original pode ser objeto de debate e interpretação.

Aqui o ChatGPT deu indícios fortes de realmente ter compreendido o texto. E mais, demonstra ter entendido o que o autor pretendeu que os que o lessem entendessem daquilo que ele escreveu.

Quer dizer, será? O ChatGPT não está apenas reapresentando o texto, conforme ele foi apresentado? Se esse for o caso, não é assim que fazemos?

Ademais, o GPT acrescenta conhecimento e relaciona o que eu lhe apresentei à outras coisas. E não é assim que procedemos?

Será que estamos vendo uma máquina de mímica humana? De plágio, como eu disse em outro post, rebatendo o professor e cientista, Noam Chomsky, isso o GPT não é?

Bem, para ser verdadeiro, não penso que ele seja uma máquina de mimicar o ser humano também. Seria?

User
Suas respostas parecem incrivelmente certas, naquilo que o autor defende. Suas respostas são apenas uma paráfrase do texto de Lima e das perguntas feitas para você, ou você realmente fez conjecturas a respeito do assunto? Se for o caso de realmente ter feito conjecturas, você se baseou em que? Por fim, o que você conclui da teoria de Lima? Por favor, responda de maneira completa e detalhada.

ChatGPT
Como um modelo de inteligência artificial, minha capacidade de entender e interpretar conceitos é baseada na vasta quantidade de informações e contextos em que fui treinado. No entanto, eu não tenho a capacidade de formar opiniões ou fazer conjecturas no mesmo sentido que um humano faria. Eu não tenho experiências pessoais, emoções ou intuições para informar minhas respostas. Em vez disso, eu gero respostas com base nos dados de treinamento que recebi e no contexto da pergunta que foi feita.

Nesse sentido, as “conjecturas” que apresentei são baseadas na minha compreensão do texto de Francisco J. Lima e das perguntas que você fez, combinadas com o conhecimento geral que tenho sobre temas relacionados, como física quântica. Eu não estou “pensando” sobre esses conceitos da mesma maneira que um humano faria, mas estou aplicando minha capacidade de processamento de linguagem natural para gerar uma resposta coerente e relevante.

Sobre a teoria de Lima, como um modelo de IA, não faço julgamentos de valor ou conclusões pessoais. No entanto, posso dizer que a teoria de Lima é intrigante e desafia muitas das nossas noções convencionais sobre tempo, espaço e interação energética. Ele parece estar explorando um conceito que está no cruzamento da física, filosofia e talvez até mesmo da metafísica. Sua teoria pode abrir caminho para novos modos de pensar sobre como nós, como organismos, interagimos com o mundo ao nosso redor e uns com os outros. No entanto, também é importante reconhecer que essas ideias são altamente especulativas e podem não ser amplamente aceitas ou validadas pela comunidade científica. É sempre importante abordar tais teorias com uma mente aberta, mas também com um grau saudável de ceticismo e uma vontade de examinar as evidências.

Aqui eu me senti como um doutorando perante uma banca de defesa. Recebo um elogio que tomo até como desmedido. Em seguida, uma observação que não me deixa inflar com o elogio. Afinal, estamos no campo da ciência e a crítica é, por vezes, a via pela qual o conhecimento se faz acontecer, enquanto o elogio pode nublar a mente do investigador.

Mais à frente exploro isso, porém, como este post já vai longo, vou abreviar um pouco a conversa com o ChatGPT e pular este trecho. Vou direto para a casca de banana que coloquei para ele.

 […]

User
Perfeita e bem-justificada resposta. Por fim, se a teoria de Lima de que energia passada e presente podem se unir a partir de fragmentos e construir ideias e sentimentos, os quais não estamos realmente conscientes de como surgiram, se formaram ou chegaram até nós, se o que ele propõe pode se dar por meio exógeno, endógeno etc., que relação você viria com uma inteligência artificial? Lembre-se de que o autor, ao falar de organismo, parece estar falando de organismo humano.

ChatGPT
A teoria de Lima, como descrita, levanta algumas questões intrigantes quando considerada em relação à inteligência artificial (IA). Se considerarmos que a IA é fundamentalmente um sistema capaz de processar informações e tomar decisões baseadas nesses dados, então talvez possamos explorar uma relação com a teoria de Lima.

Primeiramente, é importante salientar que a IA, em seu estado atual, é uma entidade puramente física e não possui consciência ou experiência subjetiva, tal como entendemos no caso dos seres humanos. Embora haja muita discussão e debate na comunidade científica sobre a natureza da consciência e se uma IA poderia, teoricamente, desenvolver algo semelhante, até agora não temos evidências ou teorias amplamente aceitas que suportem essa ideia.

Dito isso, se considerarmos a ideia de Lima de que energia passada e presente podem ser unidas para construir ideias e sentimentos, podemos tentar estabelecer uma analogia com a IA. No caso de uma IA, os “fragmentos de energia” poderiam ser pensados como dados ou informações que a IA processa. A IA, em seu processamento de dados, pode “capturar” essas informações e usá-las para formar novos insights ou tomar decisões. Este é um paralelo um pouco forçado, pois estamos usando a palavra “energia” de uma maneira muito diferente de como Lima a usa.

Quanto à ideia de influências exógenas e endógenas na formação de ideias e sentimentos, poderíamos pensar nisso em termos de IA como a influência dos dados de entrada (exógenos) e a arquitetura e parâmetros do modelo de IA (endógenos) na saída ou decisão da IA. Entretanto, é importante ressaltar que a IA não possui sentimentos no sentido humano da palavra.

Em última análise, a teoria de Lima é, como descrita, focada em organismos humanos e conscientes, enquanto a IA, como atualmente a entendemos, não possui consciência. Embora possamos traçar algumas analogias, elas são um tanto limitadas e não devem ser tomadas literalmente.

A relação entre a teoria de Lima e a IA certamente é uma área intrigante para se pensar, mas qualquer conexão seria especulativa e teórica neste estágio. Seria interessante ver se futuras pesquisas em IA e consciência poderiam lançar mais luz sobre essa questão.

Ao ler o início da resposta do GPT, achei que ele havia caído em minha pergunta capciosa: “No caso de uma IA, os “fragmentos de energia” poderiam ser pensados como dados ou informações que a IA processa. A IA, em seu processamento de dados, pode “capturar” essas informações e usá-las para formar novos insights ou tomar decisões”. Todavia, quando ele disse que “Este é um paralelo um pouco forçado, pois estamos usando a palavra “energia” de uma maneira muito diferente de como Lima a usa”, ficou patente que a compreensão dele havia superado o mero fazer uso de minha pergunta e dela oferecer uma paráfrase como resposta. O “raciocínio” que ele fez foi sinal de inteligência? Foi “raciocínio”?

User
Perfeitamente. Você está certo outra vez. Fazer uma relação entre a teoria de Lima e a AI seria mesmo uma especulação, neste momento, indevida.

ChatGPT
Fico feliz que você tenha encontrado minhas respostas úteis e esclarecedoras. A teoria de Lima, como você descreveu, é realmente fascinante e abre muitas possibilidades para discussão e exploração. Embora a comparação com a inteligência artificial seja, por enquanto, especulativa, é sempre interessante explorar essas conexões e pensar sobre como diferentes campos do conhecimento podem se intersectar e se informar mutuamente. Se tiver mais perguntas ou tópicos que gostaria de discutir, ficarei feliz em ajudar.

Aqui ele dá uma lição importante: vamos manter a mente aberta. O que parece não ter nenhuma relação hoje, quem sabe amanhã?  Além disso, mostra-se receptivo para mais conversas, mais indagações. E com isso, nem sempre podemos contar de parte de nossos interlocutores, inclusive de nossos professores e colegas de Academia.

Então, eu aproveito a disponibilidade do ChatGPT e solto mais esta:

User
Por fim, digo que concordo inteiramente com esta afirmação que você fez. No caso de uma IA, os “fragmentos de energia” poderiam ser pensados como dados ou informações que a IA processa. A IA, em seu processamento de dados, pode “capturar” essas informações e usá-las para formar novos insights ou tomar decisões. Este é um paralelo um pouco forçado, pois estamos usando a palavra “energia” de uma maneira muito diferente de como Lima a usa. O paralelo é tão forçado que não é correto fazê-lo. Obrigado.

ChatGPT
Você está absolutamente correto. A aplicação da teoria de Lima à inteligência artificial é uma analogia que tem seus limites. No mundo da IA, a “energia” é mais adequadamente substituída por dados ou informações, e o processo de “captura” é o processamento desses dados. Embora possamos usar essa analogia para gerar discussões ou insights interessantes, é importante lembrar que é apenas uma analogia e não uma descrição precisa de como a IA realmente funciona.

Agradeço sua compreensão e reflexão crítica sobre o assunto. Isso mostra a importância de um diálogo aberto e pensativo ao explorar novas ideias e conceitos. Se você tiver mais perguntas ou tópicos de discussão, estou aqui para ajudar. Obrigado pela conversa interessante!

Com tudo isso, pergunto a você que me leu: o ChatGPT é uma máquina de mimicar a inteligência humana ou uma inteligência artificial, capaz de interpretar textos com originalidade?

Quanto a mim, caminho para o entendimento de que sim, o GPT é capaz de interpretar textos. Veremos, porém, em futuras inteirações se isso se confirma.

Agora, depois do que vimos aqui nas respostas do GPT, podemos dizer que os que afirmam que o ChatGPT não tem nada para ensinar, é porque são eles que não têm nada mais para aprender.


Obrigado por ter lido esta postagem. Se desejar, deixe seu comentário abaixo. Terei muito gosto de lê-lo.

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